Em Fevereiro apanhei um fim de semana com bom tempo e voltei às minhas voltas de bicicleta pelos lugares históricos perto de Guilhabreu. Desta vez fui de Guilhabreu até à Cividade de Bagunte (arqueo.org/ferro/bagunte, wikipedia).
Pelo caminho passei nas antigas Portas da Maia (Google Maps) que ficam em Macieira da Maia, agora no Concelho de Vila do Conde
Antigas Portas da Maia em Macieira da Maia |
Encontrei este texto no site www.geocaching.com sobre esta antiga Porta da Maia, "Já no século XIII, as
Terras da Maia compreendiam uma área que se estendia desde o Porto até à
margem sul do Ave. E só em 1934, com a reforma administrativa planeada
por Mouzinho da Silveira, esse domínio administrativo terminava com
cedência de muitas das terras aos concelhos vizinhos. Um dos concelhos
que mais beneficiou com essa divisão foi o de Vila do Conde. No entanto,
antes disso, certamente com o intuito de marcar e tornar bem visível
essa antiga delimitação geográfica, deve ter sido construído este
pórtico para que, depois de atravessada a única ligação que durante
séculos uniu Maia e Vila do Conde (a Ponte D'Ave ou Ponte D. Zameiro), as pessoas tomassem
nota de que iriam entrar nas Terras da Maia. Certamente daí a alusão de
Portas da Maia que é dado a este pórtico.
Hoje, a administração deste território cabe ao Concelho de Vila do Conde, a freguesia em que está implantado (Macieira da Maia) procurou dar um arranjo e algum enquadramento a este monumento, durante dezenas de anos esquecido no meio dos silvados."
Hoje, a administração deste território cabe ao Concelho de Vila do Conde, a freguesia em que está implantado (Macieira da Maia) procurou dar um arranjo e algum enquadramento a este monumento, durante dezenas de anos esquecido no meio dos silvados."
Logo em frente à Porta da Maia vemos a Ponte D. Zameiro (Google Maps).
Ponte D. Zameiro |
Vista do tabuleiro da Ponte D. Zameiro |
Encontrei este texto site no site www.campoaberto.pt sobre a Ponte D. Zameiro, "É um
secular e importante ponto de passagem do Rio Ave, reunindo
interesses variados, que vão do lazer ao cultivo de campos de milho.
Construída
no século XI, a ponte D. Zameiro, com 130 metros de comprimento e
3,5 metros de largura, é constituída por um tabuleiro em cavalete,
assente em oito arcos de volta perfeita de dimensões desiguais. Tem
talhamares a montante e largos contrafortes a jusante. As guardas são
de cantaria com remates a Sul apresentando volutas. Esta ponte ligava
as freguesias de Macieira da Maia a Bagunte. A travessia está
inserida num troço da EN306 e, desde 1996, consta das listagens do
IPPAR como monumento "em vias de classificação". A
designação “Ponte D. Zameiro” surge num passo das ‘Inquirições’
de 1220, referentes à freguesia de Bagunte. A estrutura actual
mantém o essencial da primitiva traça românica, apesar de ter
sofrido diversas remodelações ao longo dos séculos.
A
Ponte D. Zameiro encontra-se actualmente desactivada. Era o ponto de passagem sobre o rio Ave da Via
Vetera, que vinha da Arrábida (Porto) atravessando o Leça na ponte
de D. Goimil e seguia para norte, ligando à Galiza (por Barcelos e
Esposende). Daí que esta ponte assuma um papel preponderante na
definição do caminho que os peregrinos tomavam para Santiago de
Compostela, estando, actualmente referenciada como o local de
passagem do Rio Ave no Caminho Português de Santiago.
Existem
ainda outros elementos arquitectónicos a preservar, como é o caso
dos moínhos/azenhas, do açude e a fachada de uma casa senhorial."
Depois de passar a Ponte D. Zameiro segui em direcção à Cividade de Bagunte (Google Maps).
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Cividade de Bagunte |
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