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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Passeio de Guilhabreu à Cividade de Bagunte

Em Fevereiro apanhei um fim de semana com bom tempo e voltei às minhas voltas de bicicleta pelos lugares históricos perto de Guilhabreu. Desta vez fui de Guilhabreu até à Cividade de Bagunte (arqueo.org/ferro/bagunte, wikipedia).

Pelo caminho passei nas antigas Portas da Maia (Google Maps) que ficam em Macieira da Maia, agora no Concelho de Vila do Conde

Antigas Portas da Maia em Macieira da Maia

Encontrei este texto no site www.geocaching.com sobre esta antiga Porta da Maia, "Já no século XIII, as Terras da Maia compreendiam uma área que se estendia desde o Porto até à margem sul do Ave. E só em 1934, com a reforma administrativa planeada por Mouzinho da Silveira, esse domínio administrativo terminava com cedência de muitas das terras aos concelhos vizinhos. Um dos concelhos que mais beneficiou com essa divisão foi o de Vila do Conde. No entanto, antes disso, certamente com o intuito de marcar e tornar bem visível essa antiga delimitação geográfica, deve ter sido construído este pórtico para que, depois de atravessada a única ligação que durante séculos uniu Maia e Vila do Conde (a Ponte D'Ave ou Ponte D. Zameiro), as pessoas tomassem nota de que iriam entrar nas Terras da Maia. Certamente daí a alusão de Portas da Maia que é dado a este pórtico.
Hoje, a administração deste território cabe ao Concelho de Vila do Conde, a freguesia em que está implantado (Macieira da Maia) procurou dar um arranjo e algum enquadramento a este monumento, durante dezenas de anos esquecido no meio dos silvados."

Logo em frente à Porta da Maia vemos a Ponte D. Zameiro (Google Maps).


Ponte D. Zameiro

Vista do tabuleiro da Ponte D. Zameiro
Encontrei este texto site no site www.campoaberto.pt sobre a Ponte D. Zameiro, "É um secular e importante ponto de passagem do Rio Ave, reunindo interesses variados, que vão do lazer ao cultivo de campos de milho.
Construída no século XI, a ponte D. Zameiro, com 130 metros de comprimento e 3,5 metros de largura, é constituída por um tabuleiro em cavalete, assente em oito arcos de volta perfeita de dimensões desiguais. Tem talhamares a montante e largos contrafortes a jusante. As guardas são de cantaria com remates a Sul apresentando volutas. Esta ponte ligava as freguesias de Macieira da Maia a Bagunte. A travessia está inserida num troço da EN306 e, desde 1996, consta das listagens do IPPAR como monumento "em vias de classificação". A designação “Ponte D. Zameiro” surge num passo das ‘Inquirições’ de 1220, referentes à freguesia de Bagunte. A estrutura actual mantém o essencial da primitiva traça românica, apesar de ter sofrido diversas remodelações ao longo dos séculos.
A Ponte D. Zameiro encontra-se actualmente desactivada. Era o ponto de passagem sobre o rio Ave da Via Vetera, que vinha da Arrábida (Porto) atravessando o Leça na ponte de D. Goimil e seguia para norte, ligando à Galiza (por Barcelos e Esposende). Daí que esta ponte assuma um papel preponderante na definição do caminho que os peregrinos tomavam para Santiago de Compostela, estando, actualmente referenciada como o local de passagem do Rio Ave no Caminho Português de Santiago.
Existem ainda outros elementos arquitectónicos a preservar, como é o caso dos moínhos/azenhas, do açude e a fachada de uma casa senhorial."


 Depois de passar a Ponte D. Zameiro segui em direcção à Cividade de Bagunte (Google Maps).

 
Cividade de Bagunte

Cividade de Bagunte

Cividade de Bagunte

Cividade de Bagunte